PONTO FRACO - O último ano de governo de Paulo Silva começou com a zona rural, ou melhor, o problema que envolve o setor, sendo o "calcanhar de aquiles" do chefe do Executivo e, neste sentido, a bola da vez é o secretário municipal de Agricultura e provável pré-candidato a vereador, Oberdan Quaglio.
O estopim foi no último dia 21 de fevereiro, durante reunião da Frente Parlamentar da Câmara Municipal, onde agricultores estiveram presentes e voltaram a reclamar dos problemas na zona rural, principalmente das más condições das estradas. Vale lembrar que, recentemente, o governo municipal adquiriu maquinários com a promessa de cuidar do assunto. Porém, na prática, nenhum efeito positivo.
Por isso, na Câmara, as críticas e manifestações contra o "trabalho" de Oberdan foram mais diretas e consistentes por parte os agricultores, tanto que até os narizes de palhaço voltaram a ser um acessório de protesto nas galerias da Casa de Leis.
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REVIDOU - Oberdan demonstrou insatisfação com as críticas dos agricultores e revidou. Ele usou as redes sociais para atacar os agricultores, insinuando que seus adversários políticos teriam atrapalhado seu desempenho na Prefeitura, disparando: "Oposição antecipa as eleições e atrapalha políticas públicas de Mogi Mirim. Benfeitorias que seriam colocadas em prática foram atrasadas por ação eleitoreira da oposição”.
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VAI RENDER - O assunto: Oberdan x produtores rurais promete ter desdobramento tumultuado na Câmara. Nesta segunda-feira, dia 26, a vereadora Joelma Franco da Cunha protocolou uma moção de repúdio ao secretário de Agricultura, em virtude do que aconteceu na reunião da Frente Parlamentar. O documento detalha o embate de Oberdan contra os agricultores e ainda atribui ao secretário outro problema: a "censura" da Administração Municipal aos comentários dos agricultores nas redes sociais, apagando as mensagens ou fotos que mostravam estradas e sem manutenção. Por conta disso, a sessão deve voltar a ter um público considerável, pois há um chamamento nos grupos de WhatsApp de "apoio à aprovação da moção de repúdio.
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VAI RENDER 2 - Nos bastidores, o líder de Governo Municipal, o vereador João Victor Gasparini (União), já estaria articulando com colegas para tentar derrubar o documento de Joelma, com possível pedido do próprio Oberdan, pois estão juntos, ao lado de Paulo Silva.
Como votarão os vereadores? Eles, que também estão pré-candidatos à reeleição, vão comprar qual "briga", a de Oberdan ou a dos agricultores?
Resumo da ópera: ninguém está debatendo problema de verdade, que envolve cronograma e planejamento de conserto e manutenção das estradas rurais, bem como o uso do maquinário milionário - que teria sido adquirido para ajudar a população. E, sem perder o raciocínio, a moção de repúdio nada mais é do que uma proposta expressa de desaprovação da vereadora Joelma, ou seja, na prática, nada muda. Só cobranças e fiscalização efetivas e eficientes dos vereadores, poderiam, sim, fazer a diferença em prol dos agricultores.
O restante não passa de "briga" de egos.
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PEDIDO DE CASSAÇÃO - Outro assunto que, de novo, pode tirar a calmaria das sessões da Câmara Municipal, e render, no mínimo, sessões de desconfortos, é o pedido de quebra de decoro parlamentar protocolado contra a vereadora Mara Choquetta (PSB). O assunto esteve em debate nas rodas políticas, durante o final de semana e também circulava pelas redes sociais, Facebook e whatsApp.
André Theodoro (presidente da Acojamba) e Mara (parlamentar) teriam protagonizado um conflito, há cerca de duas semanas, na associação, durante um campeonato de futebol. Um não teria aceitado tirar foto ao lado do outro, e ambos teriam discutido. Um teria expulsado o outro do espaço público, rendendo até o registro de um boletim de ocorrência dele contra ela.
A verdade? Não se sabe. Fato é que, depois do caso envolvendo Tiago Costa, parece que tudo é motivo para denúncia na Câmara, e com isso, um novo pedido de cassação de mandato poderá voltar ser analisado pelos vereadores. O que isso interfere na vida da população? Bom, é fácil tirar as conclusões, afinal, parece que Mogi Mirim nem tem problemas.
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VERDE, AMARELO E MOGI MIRIM - Na esteira do ato que lotou a Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25), em desagravo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, políticos de Mogi Mirim não apenas desfilaram pela via mais famosa da capital paulista, como também fizeram questão de fazer registros com fotos e vídeos. Em busca do rótulo de nome da direita em Mogi Mirim, onde Bolsonaro teve uma relação de 70-30 sobre o presidente Lula nas últimas eleições, os concorrentes ao cargo de prefeito capricharam no verde e amarelo.
O pré-candidato a prefeito Alexandre Passos Bueno (Republicanos) esteve acompanhado de Danilo Zinetti e Jorge Setoguchi, candidatos a prefeitos e a vice nas eleições passadas. O trio foi fotografado ao lado do deputado estadual Bruno Zambelli.
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VERDE, AMARELO E MOGI MIRIM 2 -Carlos Marrichi Júnior não foi ao ato. Ele é do PSDB, que não apoiou a manifestação pró-Bolsonaro.
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VERDE, AMARELO E MOGI MIRIM 3 - Candidato a prefeito nas eleições passadas, André Mazon também teve um domingo especial na Paulista. Não somente por vestir o verde e amarelo em apoio a Bolsonaro, mas também por comemorar seu aniversário. Ele foi acompanhado da esposa Joelma Franco. André deve mais uma vez concorrer como candidato a prefeito, ainda sem definir por qual partido.
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NÃO DEU PARA O PL - Só para não perder o "fio da meada", por falar em Alexandre Bueno, na semana passada, o empresário divulgou, pelas redes sociais, sua filiação ao Republicanos, em reunião feita em São Paulo. Disse que tinha acabado o mistério, mas nem tanto assim, já que nos bastidores a informação era dada como certa, pois a sigla já estava nos planos iniciais de Alexandre.
Até então, o que intrigava mesmo é o fato do nome dele ter sido lançado como pré-candidato a prefeito pelo PL, por Danilo Zinetti, sem nem ao mesmo ter assinado a ficha de filiação. O Partido Liberal ficou alguns dias sem comando oficial, junto ao TSE, conforme já divulgado pelo Portal da Cidade, mas depois que a situação foi resolvida por Danilo, ele não conseguiu mais ter o filho de Carlos Nelson como principal liderança do PL. Sobre o assunto, ele nem respondeu ao Portal, mas é fato que os dois estão um ao lado do outro, seja em reunião, em evento público ou de lazer.
COMO UM BOM MINEIRO - Diferente do que aconteceu na vizinha Mogi Guaçu, o prefeito Paulo Silva (PDT) não falou, publicamente, que está pré-candidato à reeleição. Tudo acontece naturalmente, com jeito Paulo Silva de ser. Mas engana-se quem pensa que o pedetista está vendo o tempo passar, pois ele já teria mobilizado suas lideranças e diversas reuniões tanto individuais, quanto de grupos, estão ocorrendo a todo vapor. Nos encontros, vários assuntos entram em pauta e "resolver" os pontos de rejeição, na saúde e na área rural, por exemplo, estariam no topo da lista. Os "soldadinhos" de Paulo Silva já receberam a missão e melhorar este cenário em tempo seria importante para ampliar a vantagem nas enquetes/pesquisas que correm nos bastidores da política.
