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Fatalidade

Luto: Morre criança que se engasgou na escola em Mogi Guaçu

Família decidiu doar órgãos do pequeno garoto, por isso liberação do corpo deve demorar. Velório deve acontecer na manhã desta sexta-feira, no Centro

Publicado em 25/04/2024 às 21:14
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(Foto: Divulgação arquivo pessoal)

Na início da noite desta quinta-feira (25), a direção do hospital 22 de Outubro, em Mogi Mirim, confirmou a morte encefálica da criança de sete anos, que se engasgou, há dois dias, enquanto comia, durante intervalo escolar, em Mogi Guaçu.

O aluno estava internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e, por enquanto, está mantido por aparelhos para que seja realizado o protocolo ME. 

A morte encefálica é estabelecida pela perda definitiva e irreversível das funções do encéfalo por causa conhecida, comprovada e capaz de provocar o quadro clínico. O diagnóstico de ME é de certeza absoluta.

Nesta fase, familiares decidem pela doação ou não de órgãos. Os pais, apesar da dor da perda do filho, decidiram fazer a doação e aguardam profissionais da Unicamp que deverão estar no H22, durante a madrugada. O velório deve acontecer na manhã desta sexta-feira (26), no cemitério da Praça da Bíblia, no Centro.

No início da tarde desta quinta, o hospital divulgou boletim médico, informando que o menino foi transferido e estava em estado grave, mas seguia tratamento aos cuidados da equipe da UTI infantil formada pelos médicos Dr. Edmilson José de Souza (diretor clínico), Dr. Danilo Leite Lourenço (intensivista pediátrico) e Dr. Adilson Luciano Caleffi (neurofisiologista).

Ao longo do dia, diversos exames e procedimentos médicos foram realizados, mas o pequeno Davi de Freitas Domingos, não respondeu ao tratamento.

Nesta quinta-feira, o caso ganhou repercussão pelas redes sociais, com centenas de mensagens de internautas, pedindo oração pela recuperação do aluno.

O acidente aconteceu na última terça-feira (23), na escola Sesi. O menino matriculado no 2º ano do ensino fundamental se engasgou durante o intervalo e passou mal com algumas paradas cardiorrespiratórias.

Segundo informações da assessoria de imprensa do Sesi, assim que, prontamente a equipe escolar acionou o SAMU e o Corpo de Bombeiros, enquanto que profissionais da instituição, enfermeira, guarda-vidas e funcionários faziam os primeiros socorros.

"Os primeiros socorros foram fundamentais para o atendimento hospitalar. O Sesi-SP segue acompanhando de perto o caso e se solidariza com a família, amigos e a comunidade escolar neste momento difícil para todos", descreveu a nota do Sesi.

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