Na início da noite desta quinta-feira (25), a direção do hospital 22 de Outubro, em Mogi Mirim, confirmou a morte encefálica da criança de sete anos, que se engasgou, há dois dias, enquanto comia, durante intervalo escolar, em Mogi Guaçu.
O aluno estava internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e, por enquanto, está mantido por aparelhos para que seja realizado o protocolo ME.
A morte encefálica é estabelecida pela perda definitiva e irreversível das funções do encéfalo por causa conhecida, comprovada e capaz de provocar o quadro clínico. O diagnóstico de ME é de certeza absoluta.
Nesta fase, familiares decidem pela doação ou não de órgãos. Os pais, apesar da dor da perda do filho, decidiram fazer a doação e aguardam profissionais da Unicamp que deverão estar no H22, durante a madrugada. O velório deve acontecer na manhã desta sexta-feira (26), no cemitério da Praça da Bíblia, no Centro.
No início da tarde desta quinta, o hospital divulgou boletim médico, informando que o menino foi transferido e estava em estado grave, mas seguia tratamento aos cuidados da equipe da UTI infantil formada pelos médicos Dr. Edmilson José de Souza (diretor clínico), Dr. Danilo Leite Lourenço (intensivista pediátrico) e Dr. Adilson Luciano Caleffi (neurofisiologista).
Ao longo do dia, diversos exames e procedimentos médicos foram realizados, mas o pequeno Davi de Freitas Domingos, não respondeu ao tratamento.
Nesta quinta-feira, o caso ganhou repercussão pelas redes sociais, com centenas de mensagens de internautas, pedindo oração pela recuperação do aluno.
O acidente aconteceu na última terça-feira (23), na escola Sesi. O menino matriculado no 2º ano do ensino fundamental se engasgou durante o intervalo e passou mal com algumas paradas cardiorrespiratórias.
Segundo informações da assessoria de imprensa do Sesi, assim que, prontamente a equipe escolar acionou o SAMU e o Corpo de Bombeiros, enquanto que profissionais da instituição, enfermeira, guarda-vidas e funcionários faziam os primeiros socorros.
"Os primeiros socorros foram fundamentais para o atendimento hospitalar. O Sesi-SP segue acompanhando de perto o caso e se solidariza com a família, amigos e a comunidade escolar neste momento difícil para todos", descreveu a nota do Sesi.