Um projeto de resolução que foi protocolado na Câmara Municipal de Mogi Mirim, propondo alteração no trabalho das sessões dos vereadores, poderá gerar intensas discussões nas próximas semanas.
A 1ª dama e vereadora Luzia Cristina Cortez Nogueira (PDT), quer mudar o regimento interno e instituir que as sessões ordinárias sejam realizadas em todas as segundas-feiras, exceto nos meses em que os vereadores estejam em recesso parlamentar.
O R.I. determina que os trabalhos sejam realizados quatro vezes ao mês. Quando há cinco semanas, a última segunda do mês, não tem sessão ordinária.
No entanto, em diversas legislaturas, a quinta segunda-feira já foi destinada para sessões extraordinárias.
O assunto já vem gerando discussões entre os vereadores e fora da Câmara também, principalmente por meio de manifestações de servidores da Prefeitura, geralmente pelas redes sociais - que demonstram apoio à 1ª dama.
O projeto resolução primeiro precisa ter o aval da Mesa Diretora da Câmara para seguir os trâmites da Câmara.
Nesta segunda-feira (9), o assunto foi debatido e, por enquanto, há empate entre os membros da Mesa: os vereadores Geraldo Bertanha, Gebê (DEM) e Dra. Lúcia Ferreira Tenório (Cidadania), são contrários ao PL, enquanto que os vereadores Luís Roberto Tavares (PL) e Dirceu Paulino (SD), são favoráveis.
A presidente da Casa, Sonia Regina Rodrigues antes de manifestar o voto para que o projeto seja levado à plenário ou não, desempatando os votos da Mesa, usou o intervalo da sessão desta segunda-feira para conversar com os demais vereadores.
O assunto gerou divisão de opiniões, tanto que a presidente disse a todos que agendaria uma reunião entre os vereadores para discutirem a pauta.
A redação do Portal da Cidade de Mogi Mirim apurou nos bastidores, após a discussão no intervalo da sessão, que há possibilidade de o PL da vereadora Luzia ir para votação e ser rejeitado. A maioria dos que conversou com o PC justificaram que, diariamente, há muito trabalho a cada um dos vereadores em prol da população.
Luzia, quando esteve na função de vereadora em 2015, já tentou aprovar a mesma matéria, mas na época, o PL teve parecer desfavorável e no plenário, foi acolhido por 9x8