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ENTREVISTA

Pré-candidato a prefeito, André Mazon garante que não usará fundo partidário

Vereador do PTB se lançou pré-candidato ao Executivo e afirmou que a política velha perdeu espaço para a política atual

Publicado em 02/02/2020 às 23:00
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Vereador do PTB se lançou pré-candidato ao Executivo e afirmou que a política velha perdeu espaço para a política atual (Foto: Claudio H. Felício/Portal da Cidade)

O empresário André Albejante Mazon confirmou o interesse de disputar as eleições municipais de 2020 como candidato a prefeito. O vereador pelo PTB, em entrevista em vídeo publicada pelo Portal da Cidade Mogi Mirim, esclarece os motivos da decisão e faz um balanço do trabalho à frente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura erros e outras irregularidades na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Linda Chaib. 


Confira os principais trechos da entrevista:

AVALIAÇÃO DA ATUAL LEGISLATURA NA CÂMARA

Quando acabaram as eleições e eu vi a composição desta Câmara, fiquei muito feliz porque achava que teria tudo para participar de uma legislatura histórica. Foram eleitas pessoas que se complementam, pessoas de todas as áreas, pessoas que eu tenho como boas e que julgo como ideais para a nossa cidade. Isso gerou expectativa muito grande.

Ao longo desses três anos me decepcionei em alguns casos e me surpreendi em outros. Analisando esses três anos, estou um pouco desanimado. O trabalho legislativo não é o ideal, está longe do que deve ser a atuação parlamentar desejada. Eu esperava atuação mais focada no legislar. Achava que faria muito mais neste sentido. Existe uma maioria que está muito mais preocupada em fazer política do que legislar e do que fazer a atividade parlamentar. Isso favorece o Executivo, que sabe manipular uma situação como ninguém.


CPI DA UPA

Temos muitas conquistas que nós membros da CPI conseguimos. A primeira foi a regularização da UPA perante o Cremesp. Havia falhas na UPA que foram identificadas rapidamente e que para que se conseguisse regularizar perante o conselho, precisava sanar essas falhas. Conseguimos a regularização dos leitos, porque antes era uma coisa só, agora os leitos estão individualizados, evitando o risco de contaminação.

Melhorou a situação dos plantões por causa da presença de um médico a mais às segundas-feiras, dia de maior movimento. E existe a possibilidade da UPA se tornar do tipo 3, o que possibilitar o aumento do repasse do governo em R$ 80 mil por mês, quase R$ 1 milhão por ano. A Prefeitura está se mobilizando. E isso é uma conquista da CPI.

É inegável que o atendimento da UPA melhorou nos últimos seis meses. Já não tem mais aquele tempo enorme de fila, embora haja muito o que melhorar. Não é papel da CPI analisar, mas precisaria ter mais uma unidade de pronto atendimento no município.

Já sobre a parte investigativa eu não posso entrar em detalhes ainda, porque a CPI está na fase final de investigação. O relatório final deverá ser encaminhado para o Ministério Público.

PRÉ-CANDIDATURA A PREFEITO

Andando pelas ruas, é fácil notar que as pessoas procuram uma forma nova de administração. Além da insatisfação com a atual administração municipal, que é notório, a gente percebe mais do que isso: a população quer uma administração moderna. Existe a necessidade de trazer isso para a administração pública. Ficou evidente para mim que falta trazer princípios da iniciativa privada. Basta notar o inchaço do número de funcionários comissionados da Prefeitura. Agora nesses últimos tempos está inchando ainda mais, algo aparentemente eleitoreiro. Precisamos mudar a administração pública municipal. Diminuir o número de comissionados, levar mais eficiência para a administração pública e ter mais respeito ao dinheiro público.

NÃO AO USO DO FUNDO PARTIDÁRIO

Não vou usar fundo partidário. É um recurso que eu abro mão, porque é dinheiro público e não quero utilizar desse meio para fazer a minha campanha, caso saia como candidato a prefeito por Mogi Mirim.


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