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JUSTIÇA

Justiça extingue ação movida contra a vereadora Sonia Módena

Decisão aponta que não houve correlação da ação com o crime de improbidade administrativa

Publicado em 19/03/2023 às 18:25

Sônia entregou reforma da Câmara no final do ano passado (Foto: Divulgação)

A Justiça extinguiu processo movido pelo Ministério Público contra a vereadora Sônia Módena, que foi acusada de promover modificações no prédio da Câmara, que foi reformado até o final do ano passado, período em que a parlamentar ocupou o cargo de presidente da Câmara de Mogi Mirim.

A defesa de Sonia foi feita pela advogada Maíra Calidone Recchia Bayod, que pediu a extinção da ação. A 4ª Vara da Comarca de Mogi Mirim acatou o pedido e extinguiu o processo movido pelo Ministério Público ao acatar denúncia feita pelo vereador Tiago Costa.

A própria decisão aponta que não houve correlação da ação com o crime de improbidade administrativa, uma vez que não houve conhecida perda ou dano patrimonial ao imóvel da Câmara, situado no segundo andar do Paço Municipal, à rua Dr. José Alves.

“Apenas realizei o que a Câmara já deveria ter feito há muito tempo, desde a sua fundação. Tornei o prédio acessível para as pessoas deficientes e atendi as exigências de segurança objetivando a preservação de vidas ali dentro e a obtenção do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), com implantação de hidrantes, caixa d’água, saída de emergência e rota de fuga”, disse Sonia

“E apresentei em audiência pública documentos que comprovam conhecimento, aprovação e autorização dos órgãos competentes. Aliás, me acusavam de algo que eu nem tinha feito, que não fazia parte da minha gestão enquanto presidente da Câmara. E tudo que fiz foi com bastante transparência e felizmente a justiça confirmou isso. Porém, fazer a diferença incomoda aqueles que não fazem, por isso fui perseguida”, resumiu.

Sonia explica que durante o andamento do processo do MP, não estava impedida judicialmente de dar continuidade aos serviços, mas paralisou a obra faltando apenas 10 dias para conclusão, atendendo a vontade dos vereadores, que à época faziam parte da Mesa Diretora. Depois, decidiu concluir no final de seu mandato como presidente, pois sentia na obrigação de entregar o que foi proposto.

Sonia acredita que por ser mulher, foi exageradamente perseguida. “Existem homens que não aceitam mulheres em cargos acima deles. E eu não tenho dúvidas que incomodei com isso, além desse meu jeito de querer resolver problemas. Entendo que preciso fazer o máximo que posso e isso resulta em muito trabalho, o que incomoda aqueles que estão mais acomodados”, explicou.


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