O ano de 2024 começa com uma excelente notícia para o setor de Saúde de Mogi Mirim. As filas para cirurgias gerais, como hérnia, vesícula e hemorroidas foram "zeradas", ou seja, quem precisar realizar qualquer um desses procedimentos pode agendar, imediatamente, a cirurgia.
O mesmo acontece com as cirurgias ginecológicas, oftalmológicas, urológicas e bucomaxilofacial. A secretária municipal de Saúde, Clara Alice Franco de Almeida Carvalho, ressaltou ainda que, mesmo as cirurgias neurológicas, tanto as de alta como as de média complexidades, tiveram as filas extintas.
Porém, ela lembra que muitas pessoas ainda reclamam que, apesar de estarem na fila, jamais foram chamadas. Clara explica que, nesses casos, essas pessoas não se recadastraram nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e, justamente por isso, quando são convocadas para realizar as operações, acabam não sendo encontradas, já que os dados do paciente estão desatualizados.
No ano passado, a Secretaria de Saúde fez vários apelos aos pacientes das UBSs para que atualizassem os dados cadastrais. Apesar de uma boa resposta do público, ainda há muita gente que não renovou as informações. Portanto, é fundamental que as pessoas mantenham o cadastro atualizado nas UBSs em que são atendidas.
“Quem estiver com os dados em ordem, vai ser operado rapidamente”, reforça a secretária. As cirurgias eletivas estão todas sendo feitas na Santa Casa de Mogi Mirim. Clara faz questão de ressaltar que o fato de as filas de algumas cirurgias estarem "zeradas" se deve, sobretudo, aos mutirões realizados em 2023, assim como na organização e sintonia entre médicos, Santa Casa e Secretaria da Saúde.
Clara acredita que, em 2024, com a entrada do SUS (Sistema Único de Saúde) “Paulista”, que reajusta, significativamente, os procedimentos médico-hospitalares em todo o Estado, o número de cirurgias em Mogi Mirim deve aumentar. Atualmente, o Município recebe R$ 630 mil mensais do governo federal e outros 837 mil do governo paulista destinados à Santa Casa.
