O Sinsep (Sindicato dos Servidores Municipais) fez, na manhã desta quarta-feira (20), mais uma contraproposta à Prefeitura para tentar colocar um ponto final à greve que já dura 23 dias. A categoria aceita o abono de R$ 1 mil em parcela única, o abono das faltas dos grevistas, mas insistem em um aumento no percentual proposto pelo atual governo de 2% para 7%.
Inicialmente, os servidores reivindicavam um reajuste pouco acima de 10%. Os grevistas também pedem um vale alimentação de R$ 400, ou seja, R$ 50 a mais do que o proposto pela administração. A proposta inicial era R$ 300.
Em assembleia na manhã de hoje, em frente ao gabinete do prefeito Paulo Silva (PDT), os servidores aprovaram a nova contraproposta. Um ofício foi protocolado junto ao gabinete para que possa ser analisado pela comissão montada pela Administração para acompanhar a greve.
O prefeito Paulo Silva já havia dito que qualquer coisa além dos 2% está fora de cogitação, uma vez que comprometeria o orçamento do Município. Além disso, ele parece não estar disposto a reajustar o vale-alimentação pelo mesmo motivo. Diz que chegou ao limite que é R$ 350.
O assunto de hoje entre os grevistas foi o corte da cesta básica e a mobilização da categoria para ajudar os servidores que mais serão atingidos pela medida. Em algumas escolas, a arrecadação já teve início e é destinada aos funcionários com filhos pequenos, que ganham menos e que dependem da cesta básica para se alimentarem.