Ao passar pela rua 15 de Novembro, não é nada difícil entender como a crise afetou comerciantes que tentam ganhar a vida na região central. Para muitos deles que estão nessa tradicional via do comércio da cidade, a falta de vagas de estacionamento de veículos tem sido determinante para o afastamento de consumidores e o consequente fechamento de lojas.
Na segunda-feira, 14, durante uma reunião na Câmara, foi apresentada uma proposta para expandir o número de vagas de estacionamento na rua 15. Essa iniciativa surgiu a partir de uma solicitação feita por um grupo de comerciantes locais. Participaram do encontro o presidente da ACIMM (Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim), Alexsander Sartori Basílio, e empresários.
Após análise, o secretário municipal de Planejamento Urbano, Luís Henrique Bueno, apresentou uma proposta para aumentar o número de vagas de estacionamento na rua. Após a elaboração de um estudo funcional feito pela Pasta, a primeira proposta apresentada contava com 9 vagas de estacionamento na rua, além de adaptações para cadeirantes e deficientes visuais.
No entanto, durante a reunião realizada entre a ACIMM, a Prefeitura e os comerciantes, foram sugeridas algumas alterações em relação ao plano inicialmente apresentado pelo secretário, especialmente relacionadas ao número de vagas de estacionamento e ao layout do local.
A segunda proposta apresentada conta com 16 vagas de estacionamento, além das adaptações para deficientes já existentes na primeira proposta, como piso tátil e contorno de placa para deficientes.
O projeto só vai ser realizado se tiver unanimidade na aprovação entre todos os comerciantes. Ao todo, são 37 lojas e 4 moradores na rua 15 de Novembro, segundo dados do Sincomercio Mogi Mirim (Sindicato do Comércio Varejista de Bens, Serviços e Turismo de Mogi Mirim)
A reformulação tenta restabelecer o que foi a rua 15 de Novembro em décadas passadas, quando possuía calçadas estreitas e vagas de estacionamento em um lado da via. A reformulação ocorreu em governos passados para valorizar a presença do consumidor, mas que, segundo alguns deles, a reforma afastou o consumidor da 15.