Na manhã de segunda-feira (1º), a Guarda Civil Municipal teve muito trabalho para controlar um homem que, sob efeito de drogas, queria agredir a mãe, inclusive ameaçando atear fogo na casa onde ela reside. Segundo o relado das guardas-civis Elaine e Sônia, que integram a patrulha “Maria da Penha”, por volta das 8h00, elas foram acionadas para atender a uma ocorrência de violência doméstica na Zona Leste.
Quando chegaram ao endereço, no bairro da Vila Dias, as GCMs encontraram uma mulher, de 62 anos, que relatou que o filho, de 34 anos, descontrolado e alterado, queria agredi-la. Ela mora nos fundos de uma casa, à rua Tapirape e estava no local quando, de repente, o filho, que havia virado a noite na rua, chegou bastante agressivo e esmurando a porta da edícula.
O homem, que mora na casa da frente, que também pertencente a mãe, e que já cumpriu pena por tráfico e pela lei Maria da Penha por agressões a ex-esposa, aos berros exigia que mulher vendesse o imóvel e que seria a casa era “um direito dele”. Ainda de acordo com a mãe, ele mora no local faz apenas seis meses e que a convivência entre os dois é insuportável.
AMEAÇA
Ainda de manhã ele praticamente arrombou a porta da cozinha da edícula e ameaçou a mãe dizendo que, caso ela não vendesse a casa em um prazo de seis meses, “iria atear fogo no imóvel com ela dentro”. Apavorada, a mãe acionou a GCM que enviou os agentes Geraldo e Silvestre. Quando o agressor viu os guardas-civis também passou a ameaçá-los.
Porém, neste caso, ele se deu mal, pois foi contido e algemado pelos GCMs, recebendo voz de prisão. Antes de ser colocado na viatura e ainda muito agressivo, mesmo algemado, para proteger a própria integridade dele, o homem bateu a cabeça na lataria da viatura, danificando principalmente o paralama traseiro do VW Polo.
Levado à DDM (Delegacia de Devesa da Mulher) onde foi ratificada a prisão dele, sem direito à fiança, uma vez que possui antecedentes criminais. Já a mãe, recebeu todo o apoio, assistência e proteção da patrulha “Maria da Penha”. Ela lembrou às guardas-civis que o filho é mesmo usuário de drogas e que em certa ocasião, chegou a atear fogo em peças de roupa da ex-esposa dele dentro do próprio quarto.
Ela diz que, mesmo com o filho preso, teme por sua integridade, mas as GCMs a tranquilizaram, uma vez que o filho, mesmo quando for solto, não poderá se reaproximar da mãe, pois caso contrário será p´reso por descumprir medida protetiva.
