No dia 16 de dezembro, atletas do projeto social Arte da Luta de Mogi Mirim consagram campeões no evento do Boxe profissional realizado no Shopping Raposo, em São Paulo.
O mogimiriano Pedro Guilherme dos Santos "Magrelo" levou mais um cinturão, e no ring do “Seven Boxe Combat”, ganhou o título de Tricampeão Brasileiro pelo Conselho Nacional de Boxe.
Magrelo enfrentou o baiano Matheus Dias, que até então era o atual Campeão Brasileiro da categoria Super Leve, muito conhecido pela sua mão dura.
O adversário começou a luta atropelando e chegou a conectar um golpe que acertou em cheio a ponta do queixo do Magrelo levando-o a lona, no 2º round. Porém, a partir do 4º round o mogimiriano foi crescendo na luta, encontrou a distância e impôs seu boxe com muita movimentação, troca de base e golpes limpos e contundentes.
Magrelo conseguiu virar a luta e venceu.
Seu primeiro título foi conquistado em 2020 na categoria a super Leve, em abril desse ano subiu para a categoria meio-médio e ganhou do atual campeão, e no último sábado, voltou a sua categoria original e manteve o cinturão.
Magrelo teve a honra de ser prestigiado pelo Treta Campeão Mundial, Acelino Popo Freitas e ganhar, pessoalmente os parabéns do renomado atleta do Boxe no Brasil.
Mateus
Mogi Mirim também levou uma luta internacional no evento “Seven Boxe Combat”.
Por nocaute, na categoria peso pesado, Mateus Munhoz, também atleta do "Arte da Luta", venceu o venezuelano Willians Ocando.
Ele já chamou a atenção quando entrou no ringue passando as pernas por cima das cordas para enfrentar o 2º melhor Peso Pesado da Venezuela.
O combate estava previsto para oito rounds, porém no 2º round, Munhoz impôs o seu jogo e com uma sequência de golpes levou o oponente à lona encerrando o combate vencendo por nocaute.
Com a vitória, Munhoz agora parte para a disputa de título de campeão brasileiro na categoria Peso Pesado.
Pedro "Magrelo" e Mateus Munhoz representa o projeto social Arte da Luta, por intermédio do treinador Márcio Ribeiro - que há anos fortalece o boxe na cidade mogimiriana, atraindo jovens atletas que vem mostrando talentos dentro dos ringues -.
OUTRAS
O card do evento teve seis lutas, quatro delas sendo do projeto social mogimiriano.
Gabriel “Pretão”, categoria até 62,5 kg, perdeu a luta contra Eduardo “Pará” por pontos.
Ele teve a coragem e bravura que poucos atletas tem, aceitou a luta contra o atleta experiente, que já estreava no boxe profissional em 2016 quando o “Pretão” tinha apenas 14 anos e nem sonhava em praticar a nobre arte, e mesmo assim, na noite do último sábado, subiu ao ringue e disputou os oito rounds.
Outro atleta de Mogi Mirim, Marcos "Hulk" subiu ao ringue em São Paulo, mas teve sua luta interrompida. Ele enfrentava Sanclar “Grafite”, na categoria Super cruzador, mas não conseguiu lutar até o final porque teve lesão no ombro, um deslocamento, que lhe causou dor. Hulk já estava lesionado, resultado de ter machucado durante os treinos.
O atleta tentou por dois rounds e só lutava com o braço esquerdo quando o médico interrompeu a luta e avaliou que não havia mais condições de continuar no confronto.
Sanclar, brasileiro radicado no Japão há 18 anos, conquistou o cinturão na categoria super cruzador (inédita no Brasil) do Conselho Nacional de Boxe.
