Sem remoção: tronco de árvore no Jardim Velho será reaproveitado, diz Prefeitura

Por meio das redes sociais, a Prefeitura de Mogi Mirim informou, nesta segunda-feira (10) que não removerá o tronco de uma grande árvore caído há mais de seis meses na Praça Floriano Peixoto, no Jardim Velho. Segundo a publicação no Facebook, o tronco será reaproveitado na forma de estrutura de madeira e permanecerá na área pública para “apreciação” das pessoas.

As informações são divulgadas após reportagem do Portal da Cidade, veiculada no último dia 3, apresentando reclamações dos usuários da praça acerca do descaso do Poder Público com a manutenção da praça. Leia Mais: Descaso e insegurança: Tronco de árvore caído no Jd. Velho completa 6 meses

O Portal da Cidade cobrou respostas, por meio da assessoria de comunicação, mas não obteve posição.

Pelo Facebook, a Secretaria de Meio Ambiente disse que irá se inspirar no que foi feito no Parque Ibirapuera pelo artesão Hugo França, justificando que é uma forma de valorizar a árvore histórica, uma Figueira.

A publicação ainda critica o plantio da árvore que foi realizado há mais de 100 anos. Segundo a Prefeitura, a espécie foi plantada em condições inadequadas em um canteiro com restrição de espaço, que sufocou as raízes e comprometeu sua ancoragem o que, eventualmente, levou à queda da árvore no período chuvoso.

No momento, o tronco permanece no local secando ao ar para terminar de ser descascado e ter a madeira trabalhada, um serviço que a Secretaria de Meio Ambiente já iniciou com recursos próprios. 

A nota ainda informa que a árvore possuía duas colmeias de abelhas nativas sem ferrão, que foram removidas do tronco caído com a ajuda dos bombeiros e de um apicultor especializado.

Por fim, explica no Facebook, que em outras ocasiões, o Meio Ambiente já aproveitou troncos de árvores caídas para fazer objetos rústicos, como bancos e placas do Bosque das Jabuticabeiras e um banco instalado no Centro de Especialidades Médicas (CEM), onde podem ser utilizados pelos usuários.

Embora não tenha respondido ao Portal da Cidade quando questionado, nas redes sociais, a Prefeitura disse que houve a contratação de um serviço especializado de avaliação de árvores históricas das praças centrais, incluindo o Jardim Velho, para definir o manejo mais adequado para preservar essas árvores com segurança, buscando evitar quedas de árvores como aconteceu com a figueira em questão.

Há duas semanas, a Câmara Municipal aprovou um projeto de Lei do Executivo, dispondo da abertura de crédito adicional especial suplementar, de R$ 180 mil para que a Secretaria de Meio Ambiente contrate serviço de gestão digital da arborização urbana, por meio de software.

Sobre as demais reclamações, como os buracos no revestimento de pedra portuguesa, a Prefeitura não fez publicação nas redes sociais.

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