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Sem planejamento?

Falta de professores de apoio em Mogi Mirim terá solução só a partir de março

Desde o início do ano letivo, na 2ª quinzena de fevereiro, são diversas reclamações sobre a falta de profissionais e alunos sem poder estudar

Publicado em 23/02/2024 às 20:00

(Foto: Arquivo/Divulgação Prefeitura)

O ano letivo nas escolas municipais de Mogi Mirim começou com diversos problemas tanto na estrutura física de alguns prédios escolares como não funcionamento de ventiladores, reformas incompletas, quanto no quadro de professores com a falta de profissionais de apoio que devem atuar diretamente com estudantes que precisam de atendimento educacional especializado.

Algumas mães entraram com contato com a reportagem e relataram dificuldades em levar os filhos nas escolas porque não quem dará aulas. 

Esse é o caso de uma mãe que tem a filha matriculada na EMEB (Escola Municipal de Educação Básica) Professora Regina Maria Tucci de Campos, no Santa Cruz. Ela obteve a informação de que só na última semana de fevereiro chegariam dois professores especializados, mas não havia garantia de que a sala de seu filho fosse beneficiado. "Tem professor que querem ficar, mas não autorizam pagar hora extra e assim, ficam (alunos) perdem aula", disse a mãe.

Nas redes sociais, é possível observar diversas reclamações semelhantes, com casos, por exemplo, de crianças com diagnóstico de autismo, necessitando de profissionais graduados em licenciatura com especialização em Educação Especial ou Educação Inclusiva.

Mas o problema deverá se estender por mais alguns dias, segundo informações da Secretaria Municipal de Educação. Isso porque, os profissionais que serão contratados ainda regularizam a documentação junto para estarem aptos a ministrar as aulas.

Em nota à reportagem, a Prefeitura informou que, no último dia 15, foram convocados 22 professores aprovados no concurso público feito no ano passado.

Além disso, também está em andamento, a fase final do processo seletivo com homologação marcada para o dia 29, possibilitando que a Educação convoque 35 monitores para pessoas com deficiência que atuarão oito horas diárias nas unidades escolares.

Segundo a Prefeitura, há ciência da necessidade de cada escola, com levantamento de todos alunos com laudos, inclusive, as aulas e classes dos anos iniciais e finais foram atribuídas em setembro de 2023. "Os alunos laudados em Mogi Mirim, apontados na Secretaria Digital ( SED ) são mais de 200 com diferentes síndromes", diz o Poder Público.

A falta de professores é justificada, de acordo com a nota da Educação, com atestados por licença saúde e outros afastamentos por INSS.

Sobre as horas extras que não estariam sendo autorizadas, segundo a mãe que reclamou ao Portal, a nota desmente e diz que a alternativa vem sendo adotada para atender os alunos.

A Prefeitura informou também que mais professores estão sendo contratados. "Para as aulas livres (sem professor efetivo) estão sendo chamados novos professores do Concurso Público edital 002/2023 para efetivação de cargos tanto PEB – professores de Educação Básica, PEB – Específicos – professores de Educação Básica nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática , História , Geografia, Educação Física, Inglês , Artes e Ciências. Na disciplina de Informática não temos aulas livres", diz a nota.

Sobre problemas estruturais nos prédios, a Secretaria de Educação não deu informações, mas pelas redes sociais, existem diversas publicações que indicam reformas e manutenções nas escolas, com fotos que mostram pinturas com cores vibrantes e que se destacam nas imagens.

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