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SEXTA-FEIRA 13

“Dono” de clube de investimento dá golpe incalculável em Mogi Mirim

Vítimas de todo o Brasil foram lesadas pelo Singre Bet Club, que prometia rendimentos de até 50% do que era investido; caso foi parar na Polícia Civil

Publicado em 13/12/2019 às 08:25
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Com a promessa de lucros exorbitantes, que variavam de 30% a 50% dos valores aplicados, um grupo de investimentos criado em Mogi Mirim encerrou suas atividades com um prejuízo incalculável para os seus participantes.

O caso já foi parar na polícia e o idealizador do negócio, um empresário da cidade, desapareceu sem deixar qualquer tipo de rastro para a polícia. 

A lista de pessoas lesadas ainda está sendo feita e envolve pessoas de todo o país, pelo menos 600 participantes, porque as ofertas tentadoras eram feitas pela internet.

Entre os lesados estão empresários, advogados, trabalhadores formais e informais, qualquer pessoa que tivesse algum recurso mínimo para entrar no clube com a expectativa de receber um retorno alto e rápido.

Inicialmente, nos primeiros meses havia a promessa de o investimento rentabilizar em torno de 50%. A margem caiu para 30% nestes últimos meses. Teve gente que realmente conseguiu o retorno esperado, a ponto de não ficar no prejuízo.


Outros, porém, certamente esperançosos para que a aplicação se multiplicasse inúmeras vezes, foram lesadas porque o proprietário do negócio simplesmente desapareceu no início da semana.

O líder do negócio chamado de Singre Bet Club, o empresário Singrewston Oliveira de Lima, desapareceu nesta semana. Com ele, todo o dinheiro que estava aplicado num negócio totalmente sem registro, sem empresa, apenas com uma fachada, um imóvel situado na Avenida da Saudade, próximo do Colégio Imaculada.

Houve uma tentativa de legalizar o negócio, mas até mesmo os 22 sócios que se dispuseram a criar uma empresa para legitimar o clube de investimentos caíram na arapuca armada pelo empresário.

Essa empresa criada, tendo Lima como sócio administrador, não teve movimentação alguma, jamais teve algum depósito registrado em seu nome, muito menos patrimônio registrado, embora a firma tenha sido aberta com capital social de R$ 420 mil.

A listagem dos 22 sócios já está rodando os clubes de mensagens instantâneas, como o Whatsapp. Um deles, ouvido pelo Portal da Cidade Mogi Mirim, garantiu que os 21 sócios de Lima são vítimas dessa situação, porque todos eles acabaram sendo vítimas de Lima, sendo que alguns deles registram prejuízos de algumas centenas de milhares de reais.


A Polícia Civil foi procurada nesta sexta-feira, dia 13, para registrar um boletim de ocorrência de suas vítimas, entre sócios e investidores. Alguns registraram histórias surpreendentes.

Tiveram casos de pessoas que refinanciaram o veículo, que emprestaram dinheiro de agiota e de saques do cartão de crédito acreditando que o lucro seria suficiente para quitar o débito e engordar a poupança ao final do investimento.

Até mesmo a listagem de pessoas lesadas está sendo atualizada a todo momento, porque havia participantes de todo o país, atraídos por convites tentadores da internet.


A Polícia foi até a sede do clube, que teve o portão arrombado pelos próprios participantes, onde não havia nenhum registro de valores movimentos, a não ser alguns itens focados na diversão de seus participantes.

O Portal da Cidade Mogi Mirim segue acompanhando toda a polêmica, enquanto todas as vítimas lesadas esperam localizar Lima.



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