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Flagrante

Angolana é presa furtando folhas de mandioca e causa prejuízo de 80 mil

O crime aconteceu nas proximidades da Chácara São Francisco. A mulher estrangeira disse que as folgas seriam usadas para remédios

Publicado em 20/06/2024 às 19:17
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(Foto: Cláudio Felício/Portal da Cidade de Mogi Mirim )

(Foto: Cláudio Felício/Portal da Cidade de Mogi Mirim )

Na manhã desta quarta-feira, 19, a Guarda Civil Municipal com os (GCMs)  Arruda e Criveli foi acionada para atender uma ocorrência de furto em uma plantação de mandioca nas proximidades da Chácara São Francisco.

A vítima, que é um proprietário das lavouras, relatou ter surpreendido uma mulher estrangeira da Angola em posse de um saco contendo aproximadamente 40 quilos de folhas de mandioca.

Segundo o boletim de ocorrência, o proprietário informou que uma de suas lavouras, localizada próximo à Porteira de Tábua, teve cerca de 40 mil pés de mandioca danificados, resultando em um prejuízo estimado de R$ 80.000,00.

Segundo ele, as mudas sem folhas tornam-se improdutivas, necessitando descarte imediato, o que agrava ainda mais o dano financeiro, considerando o investimento em fertilizantes e maquinário.

A indiciada, confessou o furto e revelou que pretendia levar as folhas para São Paulo, onde seriam utilizadas na produção de remédios. Durante a abordagem, uma motorista de aplicativo, chegou ao local e confirmou ter levado a mulher até a plantação por volta das quatro horas da manhã e que havia sido contratada para buscá-la após a coleta das folhas.

Segundo o proprietário, já haviam notado furtos semelhantes em outras propriedades que o mesmo possui em Jaguariúna e Holambra, embora nunca tenha registrado boletins de ocorrência anteriormente.

A perícia técnica, sob responsabilidade da Polícia Científica de Mogi Guaçu, realizou o laudo pericial no local dos fatos. Há possibilidade de as autoridades judiciais serem acionadas para verificar probabilidade de quebra do sigilo de dados do telefone da mulher para investigar possíveis cúmplices ou mentores do delito.

As investigações continuam para apurar se há uma rede organizada por trás dos furtos, dado que não é comum que uma estrangeira encontre uma plantação específica em Mogi Mirim sem informações prévias.

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