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CENTRO DE TREINAMENT

Mogi Mirim é condenado a pagar indenização a Rivaldo pelo uso de CT

Pentacampeão recorreu à Justiça para receber do clube os valores referentes ao IPTU de um imóvel emprestado por ele durante 3 anos

Publicado em 26/03/2024 às 11:13
Atualizado em

(Foto: Cláudio Felício/Portal da Cidade)

A Justiça de São Paulo decidiu que o Mogi Mirim Esporte Clube terá que indenizar Rivaldo pelo uso do CT (Centro de Treinamento) situado em Mogi Guaçu, que foi transferido ao pentacampeão em 2013, quando ocupava o cargo de presidente do clube. O valor a ser pago é de R$ 113 mil e se refere a taxas do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano).

A informação foi revelada pelo colunista Peterson Renato, do site Hora Top TV. O juiz da 1ª Vara Cível de Mogi Mirim, Diogo Corrêa Aguiar, determinou que o ex-atleta receba R$ 113 mil referente a uma ação de cobrança aberta em 2021.

Rivaldo passou a ser proprietário do CT de Mogi Guaçu em 10 de setembro de 2013 como garantia dos investimentos que ele alega ter feito como presidente do clube à época, fato que motivou a ira de torcedores e ex-diretores.

O protesto se dá por Rivaldo ter se comprometido em 2008, ao assumir o clube, que jamais iria dilapidar o patrimônio do Mogi Mirim.

O clube, que já possuiu dois centros de treinamentos na era Wilson Fernandes de Barros (presidente entre 1982 e 2008), atualmente só conta com o estádio Vail Chaves como patrimônio. Como presidente, Rivaldo concedeu o uso do imóvel ao Mogi por um período de três anos, por meio de escritura pública.

O advogado de Rivaldo relata que o clube ainda utilizava o espaço quando o processo foi aberto e que os responsáveis teriam parado de pagar o IPTU em 2015, gerando um débito de R$ 94.877,79, que com juros, totalizam R$ 113.494,98. O Mogi não contestou a ação e a decisão foi julgada a revelia.

“O requerido parou de pagar o IPTU do imóvel no exercício de 2015, o que ocasionou a inscrição do crédito em dívida ativa em nome do requerente no período de 2015 a 2020, devidamente comprovada pelos documentos dos autos”, diz a decisão.

O Mogi Mirim Esporte Clube ainda deverá arcar com as custas processuais e honorários de 10%.


Centro de treinamento de Mogi Guaçu

Rivaldo foi presidente do Mogi Mirim a partir de 2009, após a morte do presidente Wilson Fernandes de Barros, e permaneceu no clube até 2021, ao renunciar o cargo e transferir a gestão ao Grupo Big.

No entanto, Luiz Henrique Oliveira e Victor Manuel Simões, então gestores, romperam a sociedade e Luiz Henrique permaneceu à frente do clube, período em que o Sapo afundou em dívidas e perdeu o status de vitrine do futebol de jovens talentos do futebol paulista.


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