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SANTA CASA

Reabertura da Uana depende de estudo de viabilidade financeira

Para reabrir unidade de pronto atendimento, Prefeitura terá que terceirizar gestão pois está impedida de realizar novos concursos

Publicado em 11/01/2021 às 07:43

Preocupação no momento é com a recuperação da saúde financeira da Santa Casa

A reabertura da Uana (Unidade de Atendimento Não Agendado) na Santa Casa, fechada há mais de quatro anos, ainda deve demorar um pouco mais para acontecer. É que, neste primeiro momento, o objetivo do prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT), é a recuperação financeira da Irmandade. Além disso, a gestão da Uana, quando for reaberta, deverá ser terceirizada, em razão da lei federal que impede a realização de novos concursos até o final do ano.

“Estamos fazendo um estudo interno sobre a viabilização, pois a despesa para manutenção é alta e temos que ver se as finanças da Prefeitura irão suportar. E como não podemos contratar novos funcionários, teremos que terceirizar a gestão. Ainda não temos um prazo. E iremos devolver a Uana para a Santa Casa quando ela tiver condições de gerir sozinha”, adiantou. “Vamos ter a Uana na região central e manter a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na Zona Leste”, acrescentou.

No momento, o objetivo principal do prefeito é com a recuperação financeira da Santa Casa. E dentro desse processo, Paulo Silva voltou a destacar a necessidade de renegociar a dívida do hospital mogimiriano. Uma reunião ainda em novembro do ano passado foi realizada com a Caixa Econômica Federal, com quem a irmandade possui uma dívida de R$ 27 milhões. Uma comissão foi montada pelo governo municipal para tratar desta questão.

“Para reduzir o desembolso mensal, nossa meta é o prolongamento do pagamento e a redução dos juros”, apontou o prefeito. Porém, mais do que diminuir os gastos mensais, a Santa Casa precisa aumentar sua receita. Nesse sentido, o prefeito vê como medida fundamental a volta da Unimed para o hospital. Há 10 anos, a Unimed correspondia a 50% do faturamento da Santa Casa. “Hoje, a Santa Casa tem 100% do atendimento SUS. Precisamos da receita privada”, frisou. Ela já teve uma primeira conversa para essa finalidade com o ex-presidente da Unimed, o médico Raji Rezek Ajub.

Também como parte do projeto de aumentar a receita da Santa Casa, Paulo Silva articula com a Acimm (Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim), o lançamento de uma campanha que pretende mobilizar a sociedade para contribuir voluntariamente com a irmandade. Hoje, a única iniciativa deste tipo é através da fatura de água. “Isso tem dado R$ 4,700,00 por mês. É pouco”, ressaltou.


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