Mogi Mirim registra, nesta segunda-feira, dia 29, um óbito suspeito de uma criança - moradora de Sumaré - por Febre Maculosa.
Segundo mensagem que circula pela rede social, a criança é moradora da cidade de Sumaré e visitou Mogi Mirim há cerca de duas semanas. A publicação é feita por um amigo dos pais da criança e informa que eles estiveram no Complexo Esportivo José Geraldo Franco Ortiz, o Lavapés, passando o dia na área próxima ao kartódromo.
A mensagem diz que, depois que foi embora, a menina ficou doente e o quadro clínico piorou, vindo a óbito.
Inicialmente, os familiares, segundo a mensagem, suspeitaram de intoxicação alimentar, mas como ela foi picada por um carrapato, há investigação de a causa ter sido por febre maculosa.
A Secretaria Municipal de Saúde de Mogi Mirim recebeu a notificação do caso e já iniciou a investigação epidemiológica.
De acordo com a chefe da VE (Vigilância em Saúde), Vivian Delalíbera, a confirmação ou não da doença ainda depende de um exame do Instituto Adolfo Lutz, que recebeu o material para análise que foi encaminhado no final de semana.
A Febre Maculosa é uma doença transmitida por meio da picada do carrapato-estrela infectado e que tem como principal hospedeiro a capivaras. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares.
Pode haver erupções, geralmente com pele escura ou crosta no local da picada de carrapato. Ao contrário do que muita gente imagina, não é só as capivaras que têm o carrapato estrela como hospedeiro. Bois, vacas, cavalos, cães e outros animais domésticos também podem se infestar com esse tipo de carrapato.
Vale lembrar que há cerca de 10 dias, o Município confirmou a morte de um homem de 50 anos. LEIA MAIS:
No Complexo Lavapés, há uma grande população de capivaras e, todo ano é motivo de preocupação entre a população.
Isso porque é um local bastante frequentado, principalmente por pessoas que praticam exercícios e as capivaras - que são hospedeiras do carrapto - circulam livremente pelos quatro cantos do Lavapés.
A captura e remoção da população de capivaras depende de autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), por serem animais silvestres. Sobre o assunto, a Prefeitura ainda não emitiu posição ao Portal da Cidade.
Confira publicação feita na rede social sobre o caso.