A pandemia do Covid-19 (novo coronavírus) resultou em uma ação conjunta sem precedentes por parte dos prefeitos de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, Carlos Nelson Bueno (PSDB), Walter Caveanha (PTB), assim como representantes da prefeita de Estiva Gerbi, Cláudia Botelho (MDB).
Na tarde desta sexta-feira, eles assinaram decretos semelhantes que estabelece o fechamento do comércio das três cidades já a partir da próxima segunda-feira (23). A suspensão das atividades comerciais deve durar, a princípio, por 15 dias e abrange os setores de vestuário, bares, restaurantes, academias, comércio ambulante.
Também está proibida a entrada de hóspedes no setor hoteleiro, sob pena de cassação do alvará de funcionamento. A regra não se aplica para serviços considerados essenciais, como supermercados, hipermercados, mercadinhos, farmácias, postos de gasolina, açougues, padarias, quitandas e hortifrutigranjeiros.
Petshops que atendam as necessidades básicas dos animais, vendas de gás de cozinha e serviços funerários também estão liberados. As medidas visam evitar aglomeração de pessoas dentro ou fora dos estabelecimentos, como filas ou espera no atendimento.
Os decretos nas três cidades permitem a comercialização de produtos e alimentos on-line, por aplicativos, entregas rápidas no local ou delivery, atentando-se obrigatoriamente às medidas de higiene necessárias para evitar qualquer contaminação.
Ainda de acordo com o decreto assinado por CNB, fica determinada a requisição administrativa de dois leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e de 24 leitos de enfermaria pertencentes à ala particular da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim, que não estavam sendo utilizados.
FEIRAS LIVRES
Com o objetivo de evitar o desabastecimento, o comércio de hortifrutigranjeiros na cidade e as feiras livres terão funcionamento autorizado exclusivamente para o comércio de produtos essenciais, ficando proibido o consumo local e a instalação de mesas e cadeiras, também com o intuito de evitar aglomerações.
Também por um período inicial de 15 dias, estão proibidas a realização missas e outros cultos religiosos. Visitas em hospitais públicos e privados também ficam estão suspensas e os velórios ficam limitados a 20% de sua capacidade máxima, com preferência aos parentes mais próximos.