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CRÍTICA

[Vídeo]: Na Câmara, Tiago Costa responde a CNB com relação de processos

Na sessão desta segunda-feira, dia 2, Tiago citou a entrevista de Carlos Nelson ao Mogi Play

Publicado em 03/09/2019 às 02:56

O vereador Tiago Costa declarou uma guerra sem fim com o prefeito Carlos Nelson Bueno, que o processor na Justiça por relacionar o chefe do Executivo local com esquema de “caixa 2” por causa dos empréstimos contraídos pelo Município para a execução de obras de infraestrutura. 

Na sessão desta segunda-feira, dia 2, Tiago citou a entrevista de Carlos Nelson ao Mogi Play, onde o prefeito se referiu ao vereador de oposição como alguém “muito pequeno”. Em resposta, ao invés de críticas, o emedebista lembrou das ações que pesam contra o prefeito em Mogi Mirim.

Ele até espalhou um rolo de papel onde estavam cópias das ações dentro do plenário, durante o seu discurso, e enfatizou a ação da merenda escolar, onde o Ministério Público, em 2012, acusou Carlos Nelson de ser um dos mentores do esquema que desviou milhões da educação municipal para favorecer empresários. Até hoje a ação não foi julgada.

“Dentre as ações temos em 2012 o maior escândalo da nossa história, que foi chamada de máfia da merenda. Esse processo tem mais de 10 mil páginas, apresentando um esquema de superfaturamento. O Ministério Público, desde 2012, pede ressarcimento no valor de R$ 27 milhões”, lembrou.

Tiago também lembrou das contas municipais de 2012 que foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas e que o resultado foi mantido pela Câmara na atual legislatura.

“A promotora Paula Magalhães, e não sou eu quem fala, e sim a promotora de Justiça de Mogi Mirim, diz: ciente do laudo pericial (...) em que o perito confirma que o Carlos Nelson, na qualidade de chefe de executivo, no exercício de 2012, praticou ato de improbidade administrativa”.

E complementou: “(...) não se pode admitir na atual fase da democracia que os agentes públicos se esquivem de sua responsabilidade pela gestão da coisa pública sob alegações genéricas que não sabiam ou que não confiam nos seus subordinados”, mencionou, ao relatar um despacho da promotora de abril deste ano.


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