A pedido dos servidores, o Sinsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) quer negociar um novo percentual de reajuste salarial com o prefeito Paulo Silva, para o fim do movimento grevista. A paralisação dos serviços municipais acontece desde o último dia 29 de março quando a categoria decidiu reivindicar mais do que os 2% propostos pela prefeitura. Ou seja, são 15 dias de greve.
Na manifestação desta terça-feira (12) o presidente do sindicato, Davi Barone informou que, após reunião no dia anterior com representantes de cada setor que aderiram à greve, houve a decisão de se fazer uma nova proposta ao prefeito. Desde o início, o sindicato reivindica o aumento de 11%.
A ideia agora é que a Administração estude novo índice de, no máximo, 10% e, no mínimo, 7% de reajuste salarial e um cartão vale-alimentação de, no máximo, R$ 440,00 e, no mínimo, R$ 350,00.
Por meio de uma votação feita pelo presidente sindicalista, os participantes do movimento desta terça-feira também aprovaram a proposta, que segundo Barone, será entregue à Prefeitura Municipal, via setor de protocolo.
Enquanto isso, os atos de greve continuam. Segundo Barone, o movimento ganhou força com o fechamento de algumas Cempis (Centros Municipais da Primeira Infância), a partir desta segunda. Ocorre que, em liminar expedida pelo TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho), de Campinas, na semana passada, decidiu que apenas os serviços de saúde deveria funcionar com 30% de sua capacidade. As creches funcionaram da mesma forma até sexta-feira, porém, como não teve acordo, fecharam as portas novamente.
O sindicato ainda não tem o número exato de quantas unidades estão paralisadas, mas deverá fazer o levantamento.
"Precisamos continuar no movimento, unidos, para que tenhamos resultado positivo para todos", disse Barone.
Já a Prefeitura, não se manifesta sobre a greve e mantém a posição de que o limite de reajuste é de 2% já propostos (inclusive o projeto de Lei está para a votação dos vereadores, mas que aguardam o fim da greve e acordo entre as partes).
Lei mais sobre a cobertura da greve:
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