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SERVIDORES EM GREVE

Prefeitura aumenta valor do vale-alimentação mas mantém 2% de reajuste salarial

Categoria vota a contraproposta amanhã, quarta-feira (6), mas tendência é que a greve continue; creches podem fechar na 2ª-feira

Publicado em 05/04/2022 às 17:52
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Apesar da oferta da Prefeitura em aumentar o vale-alimentação de R$ 300 para R$ 350, mais uma vez não houve acordo entre grevistas e governo municipal, principalmente no que tange ao percentual de reajuste salarial dos servidores.

Em uma nova reunião de conciliação realizada virtualmente entre as partes, mediada pelo TRT 15 (Tribunal Regional do Trabalho) de Campinas, a administração municipal se manteve irredutível na proposta inicial de 2%.

Diante desse impasse, os servidores se reúnem na manhã desta quarta-feira (6) em frente à Estação Educação, onde funciona o gabinete do prefeito Paulo Silva (PDT) para votar se aceitam a contraproposta feita pela Prefeitura.

De acordo com o presidente do Sinsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) de Mogi Mirim, David Barone, é quase certo que a categoria irá rejeitar os 2%, mesmo com a proposta de aumento no vale-alimentação.

O sindicalista também adiantou que os Cempis (Centros Educacionais Municipais de Primeira Infância), permanecem com 30% dos funcionários, pelo menos até a próxima sexta-feira (8). “Já a partir de segunda-feira, os servidores que atuam nos Cempis também poderão aderir à greve”, disse.

Mais uma vez, Barone lamentou a postura da Prefeitura em se manter irredutível em relação ao reajuste da categoria. “Querem nos vencer pelo cansaço, mas não vão conseguir”, desafia. Nesta rodada virtual de conciliação, além dos representantes sindicais, estavam presentes os secretários municipais de Finanças e Administração, Mauro Zeuri e Mauro Nunes Júnior, respectivamente.

APOIO

Também nesta quinta, a greve ganhou apoio de sindicalistas das Bragança Paulista, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, além do presidente da Fupesp (Federação dos Funcionários Públicos Municipais do Estado de São Paulo), Damázio Morais de Sena. Os sindicalistas fizeram uma série de críticas ao prefeito Paulo Silva e classificaram como “humilhação” a proposta de 2% de reajuste. Eles enfatizaram que em seus municípios, as negociações de recomposição salarial variaram de 7%, no caso de Várzea Paulista, a até 21%, caso de Bragança Paulista.

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