A situação do vereador Samuel Cavalcante, acusado de ter cobrado participação nos vencimentos pagos a seu assessor parlamentar, prática conhecida como “rachadinha”, se agrava com a apresentação de uma nova denúncia, segundo a edição de sábado, dia 14, do jornal A Comarca.
A denúncia contra Samuel tramita na comissão de ética da Câmara, que havia prometido para sexta-feira, dia 13, e prorrogou para janeiro de 2020, a apresentação de um relatório final da apuração do caso, que coloca Samuel em condição bastante indigesta.
Samuel é acusado pelo ex-assessor, que transferiu a denúncia para o Ministério Público, de ter cobrado participação nos seus vencimentos. O fato já foi relatado anteriormente pelo Portal da Cidade de Mogi Mirim.
O caso no MP é apurado em segredo de Justiça e pode resultar em consequências se o denunciante, o ex-assessor Adauto Donizete Sebastião, além do ex-consultor Emanoel Alex Lucena da Silva, comprovarem a irregularidade praticada pelo vereador.
O problema não acaba por aí. Documento protocolado na semana passada por Emanoel na Câmara cita que Samuel apresentou atestados médicos falsos para se ausentar de quatro sessões legislativas.
A edição de sábado, dia 14, do jornal A Comarca agrava a situação de Samuel. O jornal foi a fundo e verificou junto à Secretaria de Saúde que um atestado apresentado por Samuel, assinado por sua namorada, uma pediatra, é passível de questionamento.
Esse atestado é da Unidade Básica de Saúde Maria Beatriz, onde Alessandra atende nas quartas-feiras, diferentemente do atestado apresentado por Samuel no dia 26 de agosto, uma segunda-feira, dando conta que não estaria saudável para estar na sessão.
O atestado tem a assinatura e o carimbo da pediatra.
Samuel faltou da sessão alegando estar com diarreia e gastroenterite. A pediatra assina mais um atestado e um cardiologista outros dois, curiosamente em uma clínica médica em Pedreira.