A Câmara definiu na noite desta segunda-feira, dia 10, os três integrantes da Comissão Processante que analisa o processo de cassação do vereador Samuel Cavalcante, acusado de cobrar parte dos salários pagos a seu ex-assessor.
Em eleição, os três membros foram indicados: Maria Helena Scudeler de Barros, Orivaldo Magalhães, o Magalhães da Potencial, e Jorge Setoguchi.
Foram 15 votos dos 17 possíveis, porque o presidente Manoel Palomino e o próprio Samuel foram impedidos de votar.
Samuel é acusado pelo ex-assessor, o pastor evangélico Adauto Donizete, de cobrar rachadinha, isto é, participação dos salários pagos pela Câmara. A prática é ilegal e também foi denunciada para o Ministério Público.
Além disso, contra Samuel pesa outra acusação: a de apresentar atestado médico assinado por uma médica, que coincidentemente é namorada de Samuel, em data em que ela não prestou serviço na unidade básica de saúde da cidade.
A Comissão de Ética da Câmara, presidida pelo vereador Cristiano Gaiotto, começou a analisar a situação no ano passado e entregou na semana passada o relatório, recomendando a instauração de um pedido de cassação.
Para isso, segundo o regimento interno, é necessário criar uma comissão processante. Essa comissão terá 60 dias para analisar o relatório da Comissão de Ética e propor, se for o caso, a cassação de Samuel.