Uma grande operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (2) pela Polícia Civil de Mogi Mirim, lacrou pelo menos dois depósitos de sucata na Zona Leste sob suspeita de receptação de cabos telefônicos, furtados na cidade e zona rural.
A operação também contou com o apoio de investigadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Mogi Mirim, GOE (Grupo de Operações Especiais) de Campinas, Romu (Rondas Ostensivas Municipais), fiscais da prefeitura e uma equipe de segurança da empresa Vivo.
Em um dos depósitos que foram vistoriados, situado à rua Nicarágua, na Vila Dias, a Polícia encontrou muitos quilos de alumínio que é utilizado na cobertura dos cabos telefônicos. Assim como cobre, o alumínio também é vendido pelos receptadores.
Em outra loja de comércio de sucatas, situada à rua Dante Alighieri Vita, no Jardim do Lago, não foram encontrados materiais que compõem os cabos telefônicos. No entanto, como o estabelecimento não possuía alvará de funcionamento, os fiscais da Prefeitura lacraram o local.
Segundo o coordenador de Segurança da Vivo, Sérgio Alves em Mogi Mirim são furtados, em média, 15 quilômetros de cabo por mês. “Isso causa um prejuízo que varia entre R$ 500 mil e R$ 600 mil mensais à companhia”, revelou.
IDEM NO GUAÇU
A mesma quantidade é furtada em Mogi Guaçu, que também replicou a mesma operação realizada em Mogi Mirim. O coordenador de Segurança da Vivo comentou que a empresa está investindo muito na colocação de sensores de alarme em toda a sua rede. Assim, toda vez que um cabo é cortado, a localização aparece em tempo real.
“Isso vai dificultar a vida dos ladrões”, disse. Por outro lado, Alves acredita que os furtos de fios só irão acabar com a realização de mais operações como essa. “Estamos pensando em fazer, pelo menos, uma por semana na microrregião”, avisa. A operação de hoje foi comandada pelo delegado titular de Mogi Mirim, Paulo Roberto Augustinete.