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ITAPIRA

Justiça concede medida protetiva à mãe de Ísis Helena

A cautela se deve ao grande número de ameaças que Jennifer vem recebendo pelas redes sociais, desde que a filha desapareceu

Publicado em 14/03/2020 às 21:01

A cautela se deve ao grande número de ameaças que Jennifer vem recebendo pelas redes sociais, desde que a filha desapareceu (Foto: Maria Clara Cunha Canto)

Um dia antes de ter a casa examinada, minuciosamente, por peritos da Polícia Científica, na sexta-feira (13), Jennifer Natália Pedro, a mãe da menina Ísis Helena, de apenas 1 ano e 10 meses, desaparecida desde o último dia 2, recebeu medida protetiva por parte da Justiça de Itapira.

A medida foi tomada após a mão registrar um BO (Boletim de Ocorrência) na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), também na quinta-feira (12). Ela disse que, nos últimos dias, vem recebendo ameaças pelas redes sociais e que um grupo chegou a ameaçar de invadir sua casa no Jardim Raquel. 

As investigações conduzidas pela DDM de Itapira, Seccional de Mogi Guaçu e Deas (Delegacia Especializada Antissequestro) de Campinas, estão sendo mantidas em sigilo, No entanto, fontes garantem que, pelo menos até o momento, Jennifer não é tratada como suspeita. 

Mesmo assim, na noite de sexta-feira, foram realizadas buscas na casa dela. Os trabalhos começaram por volta das 19h30 e só foram finalizados às 22h30. Um advogado que diz representar Jennifer acompanhou toda movimentação dos peritos e policiais. Porém, ninguém quis falar com a imprensa.

Ísis Helena, que nasceu prematura e com microcefalia, desapareceu de casa, após a mãe sair para levar um irmão mais velho à escola. A bebê ficou aos cuidados do avô, um idoso de 90 anos e que sofre de Alzheimer. Ela dormia em um colchão, num dos cômodos da casa. Quando a mãe retornou, não encontrou mais a menina. 

O avô não tem idéia do que aconteceu e, devido a sua condição mental, não forneceu qualquer detalhe sobre o desaparecimento. O caso ganhou repercussão nacional e vem mobilizando forças policiais e voluntários de Itapira e outras cidades da região. Porém, quase duas semanas após o desaparecimento, não há pistas sobre o paradeiro da menina.

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