A Polícia Civil de Mogi Mirim deverá abrir inquérito para apurar a conduta do desempregado Rodrigo César, 22. Ele é acusado de resistência, desobediência, dirigir sem habilitação, trafegar em velocidade incompatível (alta velocidade), ameaça e embriaguez ao volante.
Tudo isso aconteceu na madrugada de domingo, quando a ex-mulher dele, uma jovem de 28 anos, foi até a Delegacia Central, em busca de ajuda já que, segundo ela, o ex-companheiro a estaria perseguindo pelas ruas da cidade. Este incidente ocorreu por volta da 1h30.
Quando ainda estava na delegacia, a mulher notou que Rodrigo também encostou seu carro no local, um GM Camaro de cor branca. Ele desceu do veículo e se dirigiu ao Plantão de Polícia, onde a ex estava registrando essa ocorrência.
Na sequência, passou a ofendê-la com palavrões e mais ameaças. Ele foi advertido pelo policial de plantão sobre a atitude ameaçadora dele em relação à ex. Ainda de acordo com o plantonista, Rodrigo não se intimidou e, aparentando embriaguez e exalando um forte odor de bebida alcoólica, disse que assim que a ex-companheira deixasse a Delegacia, continuaria a persegui-la.
Ele acusou a mulher de estar com “outros homens” no carro. Na verdade, a moça estava com o filho, de apenas 9 meses, e com os padrinhos da criança. O policial novamente o advertiu sobre a má conduta, pedindo para que Rodrigo se acalmasse e deixasse o local.
DELITOS
Transtornado, ele entrou no carro, engatou marcha à ré e, numa manobra brusca e arriscada, quase atropela o policial. Em seguida, acelerou forte e “furou” o sinal vermelho existente no cruzamento da avenida Dr. Jorge Tibiriçá e Padre José, tomando rumo ignorado.
Apesar das ameaças e de ter atentado contra a vida de um policial, a ex-companheira de Rodrigo não quis registrar queixa contra ele. Ela argumentou que o filho, um bebê, estava no carro e precisava voltar para a casa.
Garantiu que retornaria depois para registrar a queixa, mas até a manhã desta terça-feira (10) ainda não havia feito isso. Mesmo assim, a Polícia Civil deverá abrir inquérito para apurar os fatos. Rodrigo poderá responder por vários delitos.
