Dois casos de agressões contra mulheres na quarta-feira (21) movimentaram a GCM (Guarda Civil Municipal), principalmente a patrulha “Maria da Penha”, unidade criada justamente para garantir mais proteção a essas vítimas.
Em ambos os casos, os companheiros descumpriram medidas protetivas que restringiam a aproximação dos mesmos de suas respectivas mulheres. O primeiro caso aconteceu na noite de quarta, em uma rua do bairro CDHU, na Zona Leste da cidade.
Um vendedor autônomo passou a agredir a esposa a socos e com tapas no rosto da mulher. Uma guarnição da CGM foi até o local, com o apoio da Romu (Rondas Ostensivas Municipais). Ao chegarem ao local, imediatamente contiveram o agressor.
A mulher disse que além das agressões, ele empurrou uma mesa contra sua barriga. Ainda de acordo com a vítima, ele só não a matou porque uma amiga chegou e pediu para que cessasse as agressões. Ele e a mulher passaram por exame de corpo de delito na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Zona Leste.
Depois, o marido foi conduzido à CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Mogi Guaçu onde o delegado Rubens Luiz Melo ratificou a voz de prisão por descumprimento de medida judicial protetiva, além de agressão. Ele permaneceu preso. Já a mulher, escoltada pela patrulha “Maria da Penha, foi reconduzida a sua casa.
NO PLANALTO
O outro caso ocorreu no Jardim Planalto. Por volta das 15h00, uma guarnição da GCM com os agentes Sônia e Prado foram informados que na avenida Sebastião Milano Sobrinho, um homem estaria tentando entrar na casa da ex-mulher, que já possuía medida protetiva contra ele, expedida pela 4ª Vara Civil de Mogi Mirim.
Os GCMs foram averiguar e depararam com o suspeito em frete à casa da ex-mulher. Ele tentou fugir de bicicleta assim que viu a aproximação dos guardas civis, mas foi detido. Ele contou aos GCMs que havia ido até a casa da ex, com quem foi casado por 18 anos, a pedido dela mesma e apenas para “trocar uma lâmpada”.
A versão dele foi negada pela ex, que relatou que o ex-marido é alcoólatra e que fica extremamente agressivo quando bebe. Ela relatou ainda que, durante todo o tempo em que ele esteve em frente a seu imóvel, ela ficou trancada em um cômodo da casa com medo de ser agredida.
Após passar por exame de corpo de delito, o marido foi ouvido pela delegada Raquel Casalli, titular da DDM (Delegacia da Defesa da Mulher) que determinou a prisão do mesmo.
Agora, o ex aguarda a transferência para a UDTE (Unidade de Detenção, Triagem e Encaminhamento) de Itapira. Já a mulher também recebeu o apoio da patrulha “Maria da Penha” para retornar a casa.
