O Mogi Mirim Esporte Clube deve muito a Oswaldo Alvarez, o Vadão, que faleceu nesta segunda-feira, 25, depois de um longo tratamento contra o câncer. Casado e pai de dois filhos, Vadão estava internado em São Paulo, lutando contra um câncer.
O ápice de sua carreira foi atingido com sua passagem à frente da seleção brasileira de futebol feminino. Em 1992, o então preparador-físico Vadão foi convidado pelo presidente do Mogi Mirim, Wilson Fernandes de Barros, para assumir o comando daquele time que entraria para a história do clube.
Com muitas figuras desconhecidas dentro de campo, o Mogi Mirim surpreendeu no Campeonato Paulista daquele ano. Foi com uma geração formada por Capone, Leto, Rivaldo, Válber, Fernando, Luiz Carlos Guarnieri, entre tantos, foi criado o Carrossel Caipira, que surpreendeu os grandes clubes do estado e fez do Mogi gigante entre os pequenos do interior.
A carreira vitoriosa foi no futebol campineiro. Vadão teve passagens marcantes por Guarani e Ponte Preta. Foi tão marcante que conquistou o respeito das duas torcidas, pelo simples fato de nunca ter perdido um derbi campineiro.
Teve passagens pelo Corinthians, pelo São Paulo onde revelou Kaká, entre tantos outros clubes. Foi técnico da seleção brasileira de futebol feminino. Vadão teve relação próximo com a cidade. Residiu por muitos anos no edifício Manhattan, mesmo quando já comandava os clubes de Campinas.
Conquistou, aqui na cidade, muita admiração, respeito e muitas amizades. Sem dúvida, o futebol perde um grande profissional. O Mogi Mirim Esporte Clube se despede de uma parte importante de sua história.
