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TELENTO EM DOBRO

Gêmeas mogimirianas brilham no judô e jiu-jitsu

A última conquista ocorreu no domingo (18), quando Rayssa Silva sagrou-se campeã brasileira de Jiu-Jitsu

Publicado em 22/07/2021 às 23:12

Além da mogimiriana Ana Paula Siqueira, 12 anos, que sagrou-se campeã brasileira de Jiu-Jitsu, categoria infanto-juvenil pesadíssima no último domingo (18), a cidade também teve outra campeã na mesma competição. Trata-se de Rayssa Santos Silva, campeã brasileira na categoria infanto-juvenil 13 anos, até 53 quilos.

Paulistana de nascimento, mas morando em Mogi Mirim há quatro anos, Rayssa é aluna da Escola da Luta, em Mogi Guaçu, onde treina judô e jiu-jitsu com os sanseis Juliano Silva e Antônio Silva, respectivamente. Outra curiosidade é que a irmã gêmea de Rayssa, Larissa Santos Silva, também já foi campeã brasileira de judô em 2019, em Brusques (SC).

A meta das duas, agora, é o Mundial de Jiu-Jitsu em São Paulo, que será realizado em novembro. Larissa também luta judô e jiu-jitsu. Já o coração do pai das meninas, Antônio Sérgio Gonçalves da Silva, 40, quase não aguenta de tanto orgulho.

“É maravilhoso ver o empenho e dedicação dessas duas meninas. Tenho certeza que no Mundial elas vão trazer mais medalhas para casa”, prevê. Impressor de profissão, mas vivendo atualmente do seguro-desemprego, Antônio disse que tem muitas dificuldades para manter as filhas competindo.

“Só para levá-las treinar no Guaçu, gasto quase R$ 400 por mês. Depois vem às despesas com quimonos novos, pois elas estão crescendo, além de gastos com transporte para as competições, alimentação e outras coisas”, contabiliza.

Ainda de acordo com Antônio, elas estão em um excelente nível técnico e, por isso, necessitam de competições nacionais ou internacionais. Para isso, as irmãs se dedicam de corpo alma nos treinamentos.

PATROCÍNIO

Apesar dessa vida atribulada, o pai garante que as gêmeas são excelentes alunas, dedicadas e focadas nos estudos. “Larissa quer ser delegada de polícia e a Rayssa pretende fazer economia. Porém, ambas também sonham com um título mundial e uma medalha olímpica”, orgulha-se Antônio.

O pai disse que ele e a mãe, Regiane Ferreira dos Santos, que trabalha como operadora de caixa, fazem de tudo para manter o sonho das meninas acesso.

“Atualmente eu só tenho uma opção. Pedir às autoridades municipais (prefeito, vereadores e secretários) uma ajuda para patrocinar minhas filhas. Juntas, eles ganharam mais de 100 medalhas para Mogi Mirim e acho que merecem um pouco mais de reconhecimento”, desabafa.

Antônio também pretende procurar o prefeito Paulo Silva (PDT), o vereador Dirceu Paulino (SDD) e com o secretário municipal de Esportes Wilians Mendes na busca por uma ajuda. Ele também espera que algum empresário possa ajudá-lo nessa missão.


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