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À frente do Mogi, Luiz Henrique registra ata e fala em futuro

Mandatário do Sapo venceu a batalha na Justiça, que reconheceu que assembleia realizada por grupo contrário não teve validade

Publicado em 31/07/2020 às 22:54

Mandatário do Sapo venceu a batalha na Justiça, que reconheceu que assembleia realizada por grupo contrário não teve validade (Foto: Divulgação)

Luiz Henrique de Oliveira veio para o Mogi Mirim Esporte Clube para a sucessão de Rivaldo. E de lá não saiu mais, nem mesmo pelas inúmeras tentativas de grupos opositores, que reúnem sócios e torcedores descontentes com um mandato que levou o Sapo da “elite” do futebol Paulista para um ostracismo. 

Sem dinheiro, o Mogi Mirim pleiteia a volta ao futebol para disputar a Série-B do Campeonato Paulista, segundo informação do jornal A Comarca deste sábado, 1º de agosto. Para isso, será necessário ter a montagem de time e da regularização do estádio Vail Chaves, que depende de todas as aprovações necessárias para a prática do futebol.

Sem contar ainda a pandemia, que proíbe, ao menos em Mogi Mirim, jogos de futebol, mesmo que sem públicos, pelo fato de a cidade ainda estar na fase 2 (laranja) do Plano São Paulo.

Luiz Henrique culpa esse entrave jurídico como responsável pelo time afastar investidores, parceiros e o bom e velho futebol que o torcedor se acostumou a ver desde que Wilson Fernandes de Barros assumiu a presidência do clube, em outubro de 1981.

“Desde o começo dessa chicana, sempre argumentei que esse pessoal que atrapalhava o clube era uma carroça vazia e agora são um corpo sem alma, com a nova decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça) de São Paulo. Importante salientar que, caso algum aventureiro decida criar problemas que não existem no judiciário, tomaremos as medidas necessárias, como processos de difamação, danos morais e reparação pelos prejuízos causados contra a instituição, além de estarmos estudando uma ação indenizatória contra autores”, explicou o advogado do Mogi Mirim, André Lopes.

Luiz Henrique revelou que aproximadamente 60% do elenco para o campeonato que vier pela frente está definido. Como comprovação do atual momento de vacas magras, a prioridade será a valorização de jogadores amadores de Mogi Mirim. "Vamos em busca do novo Carrossel Caipira", sentenciou.

Na tarde de sexta-feira, 31, Luiz Henrique de Oliveira protocolou, no Cartório Oficial de Registro de Imóveis e Anexos, o registro de Ata da Assembleia Geral Ordinária em que foi eleito presidente, juntamente com a sua diretoria.

A Assembleia foi realizada no dia 30 de novembro de 2019 e tem como finalidade instituir os administradores para o biênio 2020/2021, de acordo o Estatuto Social.

Com a ação, Luiz Henrique espera sepultar as disputas políticas e jurídicas que tanto atrapalharam o Sapão, ao longo dos últimos cinco anos, e que muito contribuíram para o caos administrativo e político, que culminaram na gravíssima crise financeira do clube, com reflexos diretos nos rebaixamentos do time de futebol, além dos prejuízos morais e materiais.

A BRIGA CONTINUA

Em nota, a comissão jurídica Rege Mogi vem esclarecer “a todos os interessados, os seguintes pontos: o fundamento da decisão administrativa do registro da ata da assembleia de destituição foi pela Aparência de não comprovação de que houve o quórum mínimo; não atentaram a sentença da Dra. Raquel (4ª Vara). Acresce (soma) a desorganização e descuido das diretorias anteriores, que perderam toda documentação histórica do MMEC e não fez a reorganização do quadro associativo – consignamos sem medo de errar, a desorganização é proposital de cunha de interesses”.

“Por isso, a dúvida quanto a quantidade de associados. Em nenhum momento a decisão em comento nega a qualidade de sócios, até porque há uma decisão transitada em julgado, que garante esta qualidade a todos com comprovação por documentos registrados em cartório, o que foi feito”.

“A assembleia foi realizada por ex-presidentes, diretores e associados, que ajudaram a construir o MMEC e que se inquietaram com as barbaridades e desleixo da diretoria do LHO, que levou o clube a lamentável situação atual, de penúria, para dizer o menos. Estamos estudando as medidas cabíveis e necessárias, pois a decisão administrativa não sobrepõe a uma decisão judicial, em outras palavras, aqueles que militam na área jurídica detém conhecimento que é passível de questionar o procedimento via judicial”.


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