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EDUCAÇÃO

Coral leva música para alunos de EMEB

Alunos da EMEB Bráulio José Valentim participaram da 1ª edição do Quintal Cultural, quando puderam acompanhar a apresentação do Coral Vida Iluminada.

Publicado em 05/10/2019 às 07:12

No repertório canções de figuras consagradas da Música Popular Brasileira (MPB), como Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Maria Rita, entre outros. A cada coro, atenção total e o sinal de que a educação também passa pela música. Alunos do infantil ao 5º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Bráulio José Valentim, localizada no distrito de Martim Francisco, participaram, na quarta-feira (2) da 1ª edição do Quintal Cultural, quando puderam acompanhar a apresentação do Coral Vida Iluminada, da Associação da Mulher Unimediana (UME).

A realização do Quintal Cultural vai de encontro às atividades ligadas ao projeto Comunidade Aprendizagem, proposta de transformação social e cultural que envolve alunos, professores e pais na elaboração de um projeto educativo e cultural. Na ocasião, inúmeros pais e parentes das crianças estiveram na escola, reforçando os laços entre a comunidade e a instituição de ensino.

O Coral Vida Iluminada, de Mogi Guaçu, existe desde 2005 com o objetivo de inserir o deficiente físico na sociedade através da música. Com faixa etária entre 30 e 60 anos, seus integrantes, sejam mulheres ou homens, ensaiam sempre às segundas-feiras e se apresentam em hospitais, entidades assistenciais, asilos e escolas tanto de Mogi Mirim como Mogi Guaçu.

A MPB é o carro-chefe das apresentações, algo visto na Bráulio Valentim. Além de levar músicas de Milton, Caetano, Roberto Carlos, Dorival Caymmi e outros nomes do gênero, o coral, liderado pelo maestro César Neto, interage com as crianças, incentivando a cantarem juntos e ensinando até estrofes musicais. O diapasão, instrumento utilizado para afinação de instrumentos e vozes também foi levado aos alunos.

“O Coral é voltado para que os deficientes visuais sejam inseridos na sociedade através da música. Aqui, cantamos do nosso coração para o coração de quem está nos ouvindo”, ressaltou César.

Cerca de 80% dos participantes do coral possuem deficiência visual, enquanto o restante é formado pelos chamados videntes, pessoas comuns, mas que auxiliam os demais no aprendizado musical e no convívio social.

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