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SERVIDOR MUNICIPAL

Categoria se reúne online no dia 10 para reivindicar reajuste de 5%

Sem aumento desde março de 2020, servidores também pedem a reposição de 8,9% referentes ao INPC dos últimos 12 meses

Publicado em 03/09/2021 às 10:50
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No próximo dia 10, o Sinsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim) vai realizar uma assembleia geral da categoria que, pela primeira vez, será online, com os participantes se comunicando por meio de tabletes ou celulares.

Há algumas semanas, em outra assembleia, os servidores concordaram com a realização dessa reunião virtual para apresentar as propostas da categoria que serão levadas à Administração Municipal.

Sem reajuste desde março de 2020, o Sinsep propõe a reposição salarial de 8,9%, que corresponde ao INCP (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos 12 meses, além de mais 5% de aumento real. “Estamos com os salários muito defasados. O último reajuste foi de apenas 1,5%”, ressalta o presidente do Sinsep, David Barone.

A assembleia do dia 10, via internet, está marcada para começar as 18h30 (primeira convocação) e 19h00 caso haja necessidade de uma segunda chamada. Durante o encontro virtual será apresentada a pauta de reivindicações referente ao dissídio deste ano.

A data-base da categoria é em março, mas à época, por causa do agravamento dos casos de Covid-19, a assembleia acabou não acontecendo. Além do reajuste salarial, Barone revela que o sindicato irá apresentar a proposta de uma nova reestruturação de cargos e salários na Prefeitura e Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos).

“Também estamos bastante defasados neste quesito”, justificou. Outra cláusula importante será o oferecimento de um plano de saúde privado aos servidores municipais, incluindo a autarquia. “Se não bancarem 100%, que pelo menos subsidiem uma parte, como é em Mogi Guaçu”, comparou o sindicalista.

Indagado sobre a Lei Complementar 173 de maio de 2020, que proíbe aumento de despesas com pessoal em todos os entes públicos durante a epidemia de Covid-19, Barone tem uma resposta pronta.

“Sabemos desse impedimento de reajuste, mas podemos negociar, por exemplo, um aumento para janeiro de 2022, já que esta lei tem sua validade apenas até 31 de dezembro deste ano”, argumenta.


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