Na manhã desta quinta-feira (21), a enfermeira Érika Priscila Silveira de Oliveira Lourenço, coordenadora das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) Geral e de Covid e da enfermaria Covid-19 da Santa Casa, tornou-se a primeira mogimiriana a ser vacinada contra a Covid-19 na cidade.
Ela foi imunizada por volta das 9h30 pelo próprio prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT). A Santa Casa recebeu 280 doses de um total de 500 que irá para aquele hospital. A funcionária da Secretaria de Saúde, Daniela Cristina Berg transportou as doses até o hospital. “Estou com um sentimento de dever cumprido”, disse.
O restante das doses (820) que chegaram na quarta-feira (20) à cidade, serão distribuídas ao Hospital 22 de Outubro, UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e Ambulatório de Síndromes Gripais. Caso haja uma sobra, o pessoal do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também será imunizado.
“Estou muito feliz e agradecida a Deus por ter sido protegida nesses meses todos e também, por ter sido escolhida para abrir a campanha de imunização na cidade”, disse. Érika contou que há 11 anos trabalha na Santa Casa e que nesse período de pandemia viu muito sofrimento no hospital.
Ela também afirmando que a injeção não doeu e elogiou o prefeito, que é médico, dizendo que “ele tem a mão boa para aplicar imunizantes”. Durante a cerimônia na 1º dose, que ocorreu na sala de imunização da Santa Casa, também estiveram presentes a vice-prefeita Maria Alice Mostardinha, a secretária municipal da Saúde, Clara Alice Franco de Almeida Carvalho, o vereador Tiago Costa (MDB) e funcionários do hospital.
*LINHA DE FRENTE
O fato da vice-prefeita ter recebido uma dose da Coronavac deixou algumas perguntas no ar, principalmente se ela teria o direito à dose. Pelo protocolo, as vacinas destinadas à Santa Casa, devem ser aplicadas somente em profissionais que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus.
No entanto, de acordo com a assessoria da Prefeitura, Maria Alice é médica (ginecologista) naquele hospital e também faz plantões, quando atende pacientes com Covid. Por esse fator, é, sim, considerada uma profissional da “linha de frente” do combate à doença.
Indiferente a essa questão, Paulo Silva, que não tomou a vacina, disse que apesar dos problemas de envio de insumos da China e Índia para o Brasil, o programa de vacinação no Brasil não deve sofrer atraso. Ele disse que, em Mogi Mirim, a princípio, apenas os grupos de riscos serão vacinados.
* Quando foi publica anteriormente, a matéria trazia a informação de que a vice-prefeita não seria da chamada "linha de frente" e, portanto, não teria direito a receber a dose da vacina. A informação estava equivocada e já foi corrigida com informações da Assessoria de Imprensada Prefeitura
